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Ballet Compasso
Lúcia Vieira Bailarina e coreógrafa mineira, Lúcia aprimorou seus estudos no Brasil e nos Estados Unidos, onde freqüentou o American Ballet Theatre e a Joffrey Ballet School. Fundou a "Compasso Academia de Dança", em 1979, e a "Compasso Cia. de Dança", em 1985. Atualmente faz parte do conselho consultivo da Unidança (União Mineira da Dança
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A Dança

"Meu corpo é o templo da minha arte. Eu exponho-o como altar para o adoração da beleza."
( Isadora Duncan)"

A Dança é uma atitude política acima de tudo, porque você dança a sua expressão de vida"
(Eugenio Lima)

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São Pedro

Telefone:
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compassobh@yahoo.com.br





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As jovens Ana e Bárbara venceram prova internacional em Berlim
e são finalistas na School of American Ballet
Dedicação é palavra-chave na trajetória das bailarinas mineiras
que se destacaram em competições internacionais e estão prontas
para novas experiências no exterior.
Recentemente, Ana Luiza Fillizolla, Bárbara Savoy, ambas de 17 anos,
e Juliana Abraão, de 15, conquistaram medalhas em concurso
em Berlim, na Alemanha, disputando com talentos de várias nacionalidades,
diante de banca rigorosa, integrada por prestigiados profissionais
da dança mundial. Ana e Bárbara também concorrem a vagas para cursos
na Julliard School, onde estão entre as cinco finalistas, e na
School of American Ballet, ambas em Nova York.
Para elas, o sonho de meninas de se tornarem bailarinas
deixou de ser uma brincadeira inocente para se transformar em realidade.
E demanda muito mais que o mero desejo.

Enquanto as amigas de escola se divertiam entre shopping, cinema e namoro,
Ana Luiza Fillizolla trabalhou duro, inclusive durante as férias,
para se preparar para a disputa. Guloseimas, sanduíches e chocolates
também não fazem parte da rotina da adolescente, que tem acompanhamento
constante de nutricionista, para manter equilíbrio entre saúde e boa forma.
Ela lembra que começou a dançar aos 4 anos, sem ter em mente o que os momentos
de brincadeira viriam a significar anos mais tarde. Filha e neta de bailarinas,
ela conta que nunca foi pressionada para seguir carreira, mas, aos 10 anos,
passou a se dedicar com afinco às sapatilhas. “Tenho uma família que me apoia e
me compreende e isso é muito importante num país em que é muito difícil
obter sucesso nesta área”, diz Ana Luiza.

Em Berlim, ela teve a maior pontuação na categoria Dança contemporânea,
depois de apresentar quatro solos.
Ela estava entre as escolhidas para se apresentar na final, de gala,
e recebeu no palco o resultado da banca.
“Foi maravilhoso”, lembra, embora não tivesse expectativa de
retornar ao Brasil com medalha. Perfeccionista, Ana Luiza diz
que desde o ano passado, quando passou pela seleção,
intensificou ensaios, que já eram pesados, e foi submetida à
apreciação de vários coreógrafos, além dos professores.
“Meu desejo era fazer o que estava preparada e mostrar o
máximo da habilidade desenvolvida, sem pensar que isso
representaria ganhar a competição. A prova é muito difícil
e somos julgados por júri experiente. Estou realizando um sonho.”
Bárbara Savoy, segundo lugar na mesma categoria de Ana Luiza,
também não imaginava ser agraciada com o prêmio.
“Tudo parecia muito distante. Estudamos muito,
passamos por aulas tão pesadas que houve momento em que
pensei em desistir. Na verdade, não temos noção do nível
em que estamos até ter outra margem de comparação”, avalia.
Para ela, o resultado dá a sensação de missão cumprida e
demonstra como o gingado brasileiro continua emocionando o mundo.
A bailarina conta que os elogios à coreógrafa Joelma Barros foram unânimes.
“Fazemos trabalho de corpo muito próprio da nossa cultura.
Eles não acreditam no quanto conseguimos nos soltar depois de
mostrar o clássico de uma maneira tão tradicional.
Nossa diferença é ser livre, poder dançar tudo, sem barreiras”, observa.

Em Nova York, onde frequentou classes antes das audições
que prestou, ela conta que recebeu dicas importantes de
correções de postura e de personalidade.
O aperfeiçoamento requer mais internacionalização e menos timidez.
“Querem que a gente tenha mais segurança, mais convicção do que podemos fazer.
” Bárbara Savoy se sente pronta para novas experiências fora do país.
Ela, que estudou em João Monlevade e Pedro Leopoldo
de se mudar para Belo Horizonte com a família,
diz que não consegue se imaginar em outra profissão.
Bárbara e Ana Luiza, que aguardam resultado da
School of American Ballet e da Julliard School,
também foram pré-selecionadas no teatro Ópera de Berlim,
depois de maratona de provas para a direção da escola,
cujas bolsas são subvencionadas pelo governo alemão.
BRILHO NOS OLHOS

Segundo lugar também em Contemporâneo em categoria entre 13 e 15 anos,
Juliana Abraão estreou como solista em competição.
A experiência deixa para ela a lição de que é necessário trabalhar muito
para obter resultados positivos, mas que vale a pena abdicar de regalias
quando está em jogo a conquista de metas importantes.
“Nada é fácil. A gente tem que se dedicar.
Agora tenho mais esperança de conseguir
oportunidade no exterior, onde o balé é mais valorizado”, afirma.
Em julho, ela participa de outra competição internacional, em Brasília.

Fundadora da Compasso Academia de Dança,
onde Ana Luiza, Bárbara e Juliana se preparam,
a bailarina Lúcia Vieira conta que as alunas passam
por treinamento personalizado, que potencializa
as habilidades de cada uma. Força de vontade,
determinação e “brilho nos olhos” são as virtudes
que ela busca nas bailarinas.
“Talento é pré-requisito, mas não quer dizer nada se
não vier acompanhado de outras qualidades”,
diz a professora, que há mais de 30 anos se dedica
à descoberta de bailarinas excepcionais.
Para Lúcia, não há dúvidas de que Minas Gerais tem produzido
artistas valorosas, em condições de conquistar palcos importantes
no Brasil e no mundo.
“Os brasileiros têm musicalidade de sobra e a competência
depende de dedicação e disciplina”, ensina.

Assista à reportagem da TV Alterosa






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